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Vereador protocolou Projeto de Lei que garante às mulheres de Sumaré o acesso ao teste de detecção da doença, bem como à imunização

Um Projeto de Lei de autoria do vereador Marcio Brianes (PCdoB) pretende assegurar às mulheres de Sumaré o direito ao exame gratuito de detecção do Papiloma Vírus Humano (HPV), mediante requisição médica. O PL nº 176/2019 foi protocolado na secretaria da Câmara Municipal na última terça-feira (4) e será analisado nas comissões parlamentares antes de ganhar o plenário.

De acordo com a proposta do parlamentar, as mulheres cujo resultado do exame der positivo para o HPV serão encaminhadas para tratamento nos hospitais e clínicas públicas especializadas, tendo acesso inclusive a cirurgia, se for o caso, em prazo não superior a 30 dias a contar da realização do exame.

“Segundo dados de pesquisas sobre câncer, nos últimos 17 anos, a infecção pelo HPV pode ser considerada uma epidemia. No Brasil, o número de infectados pelo HPV chega a cerca de nove milhões. É sabido que as doenças causadas pelo HPV, em seus estágios iniciais, são tratadas com sucesso em mais de 90% dos casos. Portanto, a melhor arma contra esse vírus é a prevenção e o diagnóstico precoce”, defende Brianes na justificativa de seu projeto.

O PL nº 176/2019 assegura ainda às mulheres na faixa etária de 9 a 18 anos completos o direito de receberem, gratuitamente, na rede municipal de saúde, todas as doses necessárias da vacina para imunização contra o HPV. O benefício será estendido às mulheres com mais de 18 anos que comprovarem não possuir condições financeiras de arcar com o gasto da vacina na rede privada.

“Existe muito a ser feito e todos temos alguma responsabilidade. É de extrema importância informar a população de forma adequada para que possa participar na defesa de seus direitos. Precisamos também dos esforços dos gestores das políticas de saúde. Médicos, pesquisadores e as próprias mulheres devem cobrar posições para garantir que a vacina esteja disponível, principalmente para aquelas que estejam em ambiente de maior risco”, conclui o vereador.