Uma moção apresentada por todos os Vereadores da Câmara Municipal de Sumaré na sessão desta terça-feira, dia 21, prestou uma homenagem ao ex-presidente do Legislativo Alfredo Dias Porto Júnior, falecido no dia 22 de julho aos 78 anos de idade. Ele assumiu o mandato de vereador pela primeira vez como suplente na legislatura de 1963 a 1966 e foi presidente da Câmara em 1981 e 1982. Junto com a moção que foi lida pelo Presidente Geraldo Medeiros (PT) também foram apresentadas fotos no telão que ilustravam algumas passagens importantes dele em sua vida pública. Alfredo também foi diretor da Divisão da Receita Municipal, ajudou na elaboração do Código Tributário da cidade e foi primeiro presidente do Instituto Municipal de Previdência de Sumaré (1964/68). Helena Graziani de Matos Porto, esposa do Alfredo, compareceu à sessão acompanhada do filho, Leonardo, e recebeu uma Orquídea das mãos do atual Presidente, Geraldo Medeiros, como homenagem. “Foi um homem dinâmico, batalhador, trabalhador, honesto e, principalmente, que amava esta cidade de coração”, declarou o filho. Na seqüência segue um breve histórico do ex-presidente Alfredo Dias Porto Júnior. Histórico Nascido em 19 de fevereiro de 1929, na Fazenda das Areias, em Mococa/SP, filho de Alfredo Dias Porto e Odette Souza Dias, grandes produtores de café da região; nesse mesmo ano Getúlio Vargas ordenou que se queimasse todas as Fazendas de café e seus pais perderam quatro Fazendas. Adquiriram o Sitio Santa Leonor em 1933 em Nova Veneza onde viveram muitos anos (hoje propriedade da Villares); formou-se Contador e Tipógrafo em Campinas, trabalhou na Sericicultura em Campinas, foi servir voluntariamente em 1945 com 16 anos de idade na Aeronáutica em São Paulo e saiu como Sargento da Reserva em 1949; foi Jogador de Futebol profissional, trabalhou como tipógrafo em Irapuru onde se casou em 1951, aos 21 anos de idade, com Helena Graziani de Mattos Porto com quem teve quatro filhos, foi corretor de imóveis em Nova Veneza quando então conheceu e se tornou grande amigo do Padre José Giordano. Quando este se tornou Prefeito desta cidade o convidou para trabalhar como lançador de impostos, portanto, tornou-se funcionário da Prefeitura Municipal de Sumaré desde 1955. Trabalhou muito por Nova Veneza, principalmente pela água e vendeu muitos loteamentos por lá, inclusive do Sr. Luiz Campo D’alorto. Foi Juiz de Paz por muitos anos. Montou em Sumaré a Imobiliária Dom Barreto. Trabalhou com todos os Prefeitos, desde o mandado do Padre José Giordano, Dr. Leando Franceschini, Aristides Moranza, João Franceschini, José Miranda, Paulo Moranza, Paulino José Carrara, José Denadai, etc. Foi Diretor da Divisão da Receita Municipal e elaborou o Código Tributário do Município (Lei 690/66 e Lei 103 6/70). Foi o primeiro Presidente do Instituto Municipal de Previdência de Sumaré (1964/68). Fez o planejamento e execução do serviço de captação de água do Distrito de Nova Veneza. Foi Autor do relatório sugerindo o represamento do Córrego Taquara Branca, dentro do Horto da FEPASA, para abastecimento de água do Distrito de Hortolândia. Fez cursos de Tributação Municipal (IBAM 1966/67) e de Elementos de Administração Municipal (DASP/SENAM 1967) e Cadastro Imobiliário Fiscal (IBAM 1973). Em 1975 foi homenageado na Câmara Municipal com Diploma de Honra ao Mérito por 20 anos de bons serviços prestados à municipalidade. Foi sempre participante ativo na política Sumareense, lutando pelo Município; eleito vereador em 1976 pelo PMDB, partido que foi Presidente e nunca abandonou, tornando-se posteriormente Delegado do MDB no município. Reeleito vereador em 1980, tornou-se Presidente da Câmara e em 1982 inaugurou a Sala dos Presidentes. No mesmo ano, durante uma sessão na Câmara sofreu um enfarto e fez uma cirurgia de Ponte de Safena, quando então se aposentou por ordem médica. Quando o sr. José Denadai foi eleito Prefeito convidou-o para ser seu assessor, mas por motivo de saúde afastou-se novamente da Prefeitura. Comprou um sítio em Areado/MG, para onde costumava ir pescar e dizia ser “A ilha da Fantasia”. Mais que político, era um Pontepretano de coração, amava a sua “Macaca”, como ele mesmo dizia, onde foi sempre um sócio conselheiro. Nos últimos anos estava sempre muito triste pois se sentia esquecido e excluído da política, ninguém mais o procurava. Foi bom marido, bom pai, bom avô e bisavô e faleceu aos 78 anos, com a missão cumprida, batalha vencida, deixando muita saudade e muito orgulho aos seus familiares. Foi um homem dinâmico, batalhador, trabalhador, honesto, principalmente, que amava esta cidade de coração.
Publicado em: 22 de agosto de 2007
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Categoria: Notícias da Câmara
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